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Probióticos no Tratamento Tópico da Úlcera Diabética: Uma Abordagem Terapêutica Promissora

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A úlcera diabética (UD) é uma complicação grave do diabetes mellitus, com altas taxas de morbidade e mortalidade. O tratamento convencional inclui desbridamento da ferida, alívio de pressão e uso de antibióticos. No entanto, a resistência a antibióticos tem levado a falhas no tratamento e a um aumento nos casos de amputação. Diante desse cenário, alternativas terapêuticas inovadoras são fundamentais.

O Papel dos Probióticos na Cicatrização de Feridas

Bactérias lácticas probióticas têm sido estudadas em diversas condições médicas, incluindo infecções resistentes a antibióticos. Este estudo investigou o uso de formulações tópicas à base de oleogel contendo células probióticas viáveis no tratamento da úlcera diabética. Foram testadas as seguintes cepas:

  • Lactobacillus rhamnosus
  • Lactobacillus casei
  • Lactobacillus fermentum
  • Lactobacillus acidophilus

O objetivo foi analisar o efeito dessas formulações no processo de cicatrização de feridas em um modelo in vivo, comparando os resultados com o uso tópico de tetraciclina.

Resultados do Estudo

Os principais achados indicam que as formulações probióticas, com exceção de L. casei, demonstraram um potencial significativo na regeneração da pele. Os resultados mostraram:

  • Aumento dos níveis de hidroxiprolina, essencial para a produção de colágeno;
  • Maior densidade de fibroblastos maduros, favorecendo a regeneração tecidual;
  • Aumento da densidade de folículos capilares e fibrilas de colágeno;
  • Melhoria na neovascularização, promovendo um fluxo sanguíneo mais eficiente para a cicatrização.

Entre as cepas testadas, L. acidophilus e L. rhamnosus apresentaram o melhor desempenho na cicatrização da úlcera diabética. Além disso, L. rhamnosus demonstrou uma atividade relevante na inibição de biofilmes patogênicos, um fator essencial para evitar infecções secundárias.

Conclusão

Este estudo evidencia que formulações tópicas probióticas podem representar uma abordagem alternativa eficaz para o tratamento da úlcera diabética, especialmente ao considerar a crescente resistência a antibióticos. As cepas L. acidophilus e L. rhamnosus se destacaram como potenciais aliadas na aceleração da cicatrização e prevenção de infecções. Novos estudos são necessários para validar esses achados e possibilitar sua aplicação clínica em larga escala.

📖 Leia o artigo completo AQUI

📰 Fonte: SPRINGER LINK

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