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O intestino tem um papel na demência? Aqui está a evidência

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Demência é um termo geral para uma série de doenças progressivas que afetam o cérebro. Os tipos mais comuns de demência incluem doença de Alzheimer, demência vascular, demência mista e demência corporal de Lewy. Essas condições têm características semelhantes, incluindo uma capacidade reduzida de pensar, lembrar e tomar decisões e problemas potenciais com comunicação e percepção visual. Biologicamente, a demência resulta do dano ou perda de células nervosas chamadas neurônios no cérebro e suas conexões. Quando o dano impede que os neurônios enviem e recebam mensagens de forma eficaz, afeta o funcionamento do corpo. Os sintomas que cada pessoa experimenta variam dependendo do tipo de demência e quais neurônios são danificados.

Bactérias infecciosas, vírus ou fungos podem causar danos aos neurônios ativando as células inflamatórias do cérebro, conhecidas como microglia.

Microbiota, neuroproteção e disbiose

A interação dos microrganismos intestinais com os processos do corpo pode ser mutuamente benéfica. O sistema imunológico evoluiu para proteger o corpo dos microrganismos residentes, e, por sua vez, eles participam no processamento dos alimentos que comemos.

Bactérias intestinais produzem ácidos graxos de cadeia curta, que quebram fibras indigestas dos alimentos. Os compostos ou metabólitos produzidos pelo processo podem reduzir a inflamação, fortalecendo a barreira intestinal. Em particular, moléculas de butirato podem reforçar a barreira hemencefálica, que a neurodegeneração pode interromper.

Se a microbiota perder seu equilíbrio — um estado chamado disbiose — pode promover inflamação sistêmica. A disbiose tem ligações com doenças cardiovasculares, autismo, ansiedade e depressão, demência e distúrbios gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável.

Além da disbiose, os metabólitos gerados pelo microbioma podem interagir com os processos normais do corpo. Os cientistas também identificaram essas moléculas “bioativas” como fatores de risco para doenças. De fato, certos tipos de insuficiência cardíaca têm ligações com o inchaço da parede intestinal e o movimento das bactérias na circulação sistêmica, o que, por sua vez, aumenta a inflamação, contribuindo para o agravamento da insuficiência cardíaca e da aterosclerose.

Texto traduzido automaticamente. Leia a matéria na íntegra AQUI

Fonte: MEDICAL NEWS TODAY

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