A descoberta de que bactérias benéficas possuem memória biológica está revolucionando a ciência dos probióticos e aplicações agrícolas. Um estudo inovador conduzido pelo Scojen Institute for Synthetic Biology, da Reichman University, revelou que bactérias como o Bacillus subtilis podem transmitir resistência ao estresse e habilidades de colonização ao longo de gerações, abrindo caminho para avanços em diversas áreas.
Como Funciona a Memória Bacteriana?
Essa memória microbiana permite que bactérias mantenham a expressão de genes ligados à colonização e simbiose com seus hospedeiros, mesmo após a separação. Esse mecanismo:
✅ Melhora a eficiência da recolonização de novos hospedeiros.
✅ Dá vantagem competitiva sobre bactérias que nunca estabeleceram interações estáveis.
✅ Aprimora a resistência ao estresse, estabilizando a relação entre microrganismos e seus hospedeiros.
Os pesquisadores acreditam que mecanismos semelhantes podem estar presentes em bactérias probióticas no intestino humano, garantindo uma proteção prolongada contra doenças e potencializando seus efeitos benéficos na microbiota intestinal.
Impacto na Agricultura e Saúde Humana
🔹 No setor agrícola, essa descoberta pode levar à criação de biofertilizantes mais eficientes, favorecendo a estabilidade das culturas e reduzindo o uso de defensivos químicos.
🔹 Na indústria de probióticos, compreender essa herança microbiana pode contribuir para o desenvolvimento de cepas mais eficazes, com maior persistência e benefícios prolongados ao organismo humano.
Parcerias e Publicação Científica
O estudo foi um esforço colaborativo entre:
📌 O grupo de Jonathan Friedman, da Universidade Hebraica de Jerusalém.
📌 O grupo de Asaph Aharoni, do Instituto de Ciências Weizmann.
A pesquisa foi publicada na revista científica Microbiological Research e destaca uma nova fronteira na engenharia microbiana, com implicações para a saúde, a agricultura e a biotecnologia.
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Fonte: SYMBIOBETA