A gestão de lodo em estações de tratamento de esgoto (ETEs) é um desafio que demanda soluções inovadoras para equilibrar eficiência operacional e preservação ambiental. No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) estabelece diretrizes para a redução de impactos ambientais, incentivando tecnologias avançadas como a biorremediação. O estudo realizado na ETE Pararangaba, operada pela SABESP em São José dos Campos (SP), revelou resultados impressionantes ao utilizar o protocolo de biorremediação da Arkhon BioSolvers, com o produto Arkhon Fix®.
O Desafio do Lodo nas ETEs
As ETEs enfrentam problemas como grande volume de lodo gerado, risco de contaminação por metais pesados e patógenos, emissão de gases de efeito estufa e custos elevados de tratamento e disposição. Além disso, o mau cheiro e os impactos na saúde pública tornam a gestão desse resíduo ainda mais complexa.
A Solução: Protocolo Arkhon BioSolvers
O protocolo de biorremediação foi implementado em fevereiro de 2024, com a aplicação inicial do Arkhon Fix®. Por meio de um sistema de diluição e distribuição em lagoas de aeração prolongada, a solução foi aplicada diariamente, otimizando a degradação do lodo.
Resultados Significativos
- Redução de Lodo:
- Março e abril de 2024 registraram reduções de 51,05% e 44,56%, respectivamente, em comparação com os meses anteriores.
- Economia mensal com descarte de lodo: R$ 93.874,35 (janeiro) e R$ 72.346,03 (fevereiro).
- Economia Operacional:
- Redução no uso de polímeros para tratamento, economizando aproximadamente R$ 10.500,00/mês.
- Retorno sobre o investimento (ROI): 3,13.
- Eficiência Ambiental:
- Melhoria nos parâmetros de qualidade do efluente, incluindo:
- DBO: 97,5% de remoção (aumento de 2,2%).
- DQO: 94% de remoção (aumento de 7,6%).
- Nitrogênio total: 39,5% de remoção (aumento de 364,7%, crescimento significativo em relação aos 8,5% iniciais).
- Melhoria nos parâmetros de qualidade do efluente, incluindo:
Impacto Sustentável e Econômico
Além de reduzir custos, o protocolo contribuiu para a estabilidade do sistema e minimização dos impactos ambientais, como a emissão de gases de efeito estufa. Com menor geração de lodo, o transporte e disposição final foram significativamente reduzidos, alinhando a operação da ETE aos princípios da sustentabilidade.
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O caso da ETE Pararangaba comprova que o uso de tecnologias como a biorremediação com o Arkhon BioSolvers é eficiente e economicamente vantajoso. Esse avanço não apenas promove a redução de resíduos, mas também reforça o compromisso com a saúde ambiental e a inovação tecnológica.
A implementação bem-sucedida na ETE Pararangaba destaca um caminho promissor para outras unidades de tratamento, servindo de modelo para a gestão sustentável de lodo no Brasil.
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